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Em 13/05/2015

Nutrição de A a Z: Probióticos e Prebióticos

Saiba diferenciar

Nutrição de A a Z

                                                                                                                                                                       

Probióticos e Prebióticos 

 

Não podemos falar de pro e prebióticos sem explicar um pouquinho sobre a disbiose intestinal, afinal é enorme a quantidade de indivíduos com queixas, sinais e sintomas típicos dessa patologia.A disbiose é caracterizada pelo aumento das bactérias patogênicas que povoam o intestino e redução das bactérias benéficas. Esse desequilíbrio pode causar alterações em diferentes sistemas, tais como infecções genitais ou urinárias, constipação intestinal, enxaqueca, alteração da oleosidade da pele, diarreia, má absorção de nutrientes e até baixa da imunidade e o mais curioso é que grande parte da população nem imagina que tem.

A disbiose é causada pelo baixo consumo de fibras advindas das frutas, verduras, legumes e cereais integrais, mastigação insuficiente, consumo de líquidos nas refeições, pelo alto consumo de alimentos com alto índice glicêmico, alta ingestão de proteínas, gorduras e bebidas alcóolicas.No tratamento nutricional da disbiose intestinal é necessário usar bactérias probióticas, por meio de suplementos ou vindas da própria alimentação (por exemplo, o kefir) associadas às fibras prebióticas, que favorecerão o crescimento e a fixação dessas bactérias no intestino, por exemplo a batata yacon, a biomassa da banana verde, e outros suplementos a base de inulina, frutooligossacarídeos, dentre outros. Sempre manipulo suplementos de probióticos e associo com um bom prebiótico como a polidextrose, por exemplo.

   Próbióticos

Os probióticos melhoram a saúde intestinal, pois competem por substratos e por sítios de ligações no intestino com as bactérias patogênicas e reduzem, por exemplo, a absorção do colesterol. Gosto muito da combinação do L. acidophilus, L. casei e L. raminosus para iniciar a suplementação.Essa associação de probióticos é uma estratégia viável para reduzir o colesterol sérico, modular o sistema imune, atenuar a constipação intestinal e a diarreia, tratar e prevenir alergias, maximizar o ganho de massa muscular, além de apresentar atividade anti-inflamatória e auxiliar no sistema imunológico.

O uso de probióticos deve ser o primeiro passo antes da suplementação, pois melhora a absorção de aminoácidos e proteínas, aumenta biodisponibilidade da maior parte dos minerais, vitaminas e outros compostos bioativos benéficos.Esses probióticos podem ser comprados prontos ou manipulados. É importante sempre variar a composição de probióticos. É simples e eficiente! Adequações individuais são indispensáveis para o sucesso da suplementação e alcance dos objetivos.

  Prebióticos

Os prebióticos são carboidratos especiais que, devido aos seus sistemas de ligação, não sofrem digestão ou são parcialmente digeridos. Como resultado da fermentação dos prebióticos pelos probióticos, são produzidos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) que diminuem o pH intestinal, favorecem a absorção de minerais como cálcio, ferro, magnésio, dentre outros. São boas estratégias para maximizar a absorção de suplementos de proteínas, são coadjuvantes na prevenção e tratamento da osteoporose, desequilíbrios hormonais, diabetes, obesidade, alergias, doenças cardiovasculares, etc.

Fontes alimentares de prebióticos : biomassa de banana verde (post anterior) e batata yacon, alho poró, aspargos, alcachofra, entre outros . Não deixo de usar na forma de suplementos: polidextrose, frutooligossacarídeo, inulina, galactooligossacarídeo, amido resistente, etc. Por exemplo, a polidextrose, uso em torno de 3g dia. Cada um desses prebióticos são indicados em quantidades, situações e momentos específicos.

A combinação dos prebióticos com os probióticos forma os simbióticos, constituindo assim um fator multiplicativo no qual a ação é realizada com maior eficiência. Essa junção geralmente contém um componente prebiótico que favorece o efeito do probiótico associado. Entre os alimentos simbióticos pode-se exemplificar os que são compostos por: Bifidobactérias com galactooligossacarídeo e com frutooligossacarídeo e o Lactobacillus com lactitol. Os simbióticos podem melhorar a implantação e a sobrevivência de microrganismos ofertados, além de promover o equilíbrio dos microrganismos que compõem a microbiota, levando a efeitos benéficos para o organismo hospedeiro. Na medida em que os simbióticos melhoram o bolo fecal, há diminuição da absorção de glicose e aumento da eliminação de colesterol, ajudando a evitar doenças coronarianas. Os simbióticos também regeneram a mucosa intestinal, o que pode evitar a formação do câncer, e diminuir a incidência de infecções sistêmicas, graças à diminuição da translocação bacteriana.

O preparo de células intestinais é imprescindível para o sucesso da alimentação e suplementação. Existem aqueles indivíduos que gastam demais com o melhor suplemento, o melhor pré-workout em um intestino que ao longo de uma vida foi "agredido" nutricionalmente. É muito comum ver pessoas com uma composição alimentar incompatível com a saúde e com pH suficiente para provocar lesões superficiais ou mesmo, redução da microbiota benéfica e prejuízo absortivo.

Procure um nutricionista para adequações individuais.

                     Andréa Gonçalves 

                  Nutricionista Funcional 


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