ASMP e MPSE juntos na campanha “Antirracismo – agir para transformar”O mês da Consciência Negra conta ainda com Seminário sobre o antirracismo |
A Associação Sergipana do Ministério Público (ASMP) é uma das apoiadoras da campanha de conscientização e combate ao racismo intitulada “Antirracismo – agir para transformar”, capitaneada pela Coordenadoria de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do MPSE e pela Escola Superior do Ministério Público de Sergipe (ESMP).
Para discutir sobre o tema, será realizado o Seminário “Antirracismo – agir para transformar”, no próximo dia 25 de novembro, das 9h às 12h, no Auditório Promotor de Justiça Valdir de Freitas Dantas, na Sede do MPSE, em Aracaju.
O evento contará com a participação dos palestrantes convidados: o Promotor de Justiça do MPSE e Professor de Direitos Humanos e Fundamentais (Unit), Augusto Cesar Leite de Resende e a Professora e Ex-participante do BBB 22, Jessi Alves. Podem participar do Seminário os membros, servidores e colaboradores da Instituição, além dos demais interessados.
De acordo com o Promotor de Justiça e Diretor Cultural da ASMP e Coordenador da Copier, Luís Fausto Valois, a campanha de conscientização e combate ao racismo tem como objetivo mostrar para a população que o racismo é um problema social estrutural e deve ser combatido diariamente, não só por pessoas negras, mas por pessoas brancas também, daí o uso da palavra antirracista.
“Pessoas brancas devem ter consciência do seu papel no combate ao racismo. É preciso se questionar, enxergar a negritude, apoiar pessoas negras, entender que a responsabilidade histórica pela criação do racismo é da ‘branquitude’, perceber o racismo internalizado, seja por meio de atitudes ou de expressões tidas como ‘normais’ ou ‘culturais’ – tipo ‘ela é negra, mas é bonita’, ‘da cor do pecado’, ‘denegrir’ – piadas, entre tantos outros exemplos. O racismo é algo tão presente em nossa sociedade que, muitas vezes, passa despercebido”,revela.
Ainda de acordo com o Promotor, a educação é o principal mecanismo de combate ao racismo.
“A partir da educação é possível atuar tanto na conscientização acerca dos danos que a prática provoca quanto no compartilhamento de saberes, culturas e histórias de povos africanos. A partir de 2003, a Lei nº 10.639 tornou obrigatório o ensino sobre a História e Cultura Afro-brasileira nas etapas fundamental e médio. Essa legislação reforça a importância de compartilhar e fortalecer as narrativas desses povos”, finaliza.
Fonte: MPSE.